domingo, 1 de maio de 2011

NOVIDADES NA NOVA SEQUÊNCIA DE PÂNICO 4,NA SUA TRILOGIA,O FILME ARRECADOU US$ 507 MILHÕES DE DÓLARES..UM GRANDE SUCESSO DO GÊNERO TERROR DOS CINEMAS...



                        




A estreia de "Pânico" em 1996 mudou o panorama do cinema de horror em Hollywood. O gênero voltou a ficar na moda, a encher os bolsos dos estúdios e apresentou ao mundo a escrita esperta do roteirista Kevin Williamson. Cheios de referências a filmes de maníacos clássicos, diálogos rápidos e flertando com o humor e a ironia, os três filmes da série faturaram juntos US$ 507 milhões e angariaram uma legião fiel de fãs, em especial porque, por mais que tivessem uma postura engraçadinha, continuavam sendo uma fonte interessante de sustos e suspense. "Pânico 4", a retomada da franquia, chega aos cinemas de todo o mundo nesta sexta-feira (15) praticamente sem conflitos: é uma comédia deslavada.
A trama não maquia a linha do tempo e começa dez anos depois de "Pânico 3" (2000), que, se imaginava, ia enterrar a série – apesar de brincar com a indústria do cinema, o roteiro confuso, o único sem a participação de Williamson, havia colocado tudo a perder. No quarto filme, a brincadeira com a metalinguagem continua, agora tirando sarro com as sequências sem fim de filmes de terror – "Jogos Mortais" e "Premonição", por exemplo, entram no pacote para os comentários ácidos sobre a série "Stab" (facada), o filme dentro do filme. As cenas de abertura, como de costume, são um dos pontos altos – atenção para a participação especial de Anna Paquin e Kristen Bell.
De cara já se percebe o tom estabelecido por Williamson e a sensação é de conforto, familiaridade. Os personagens disparam frases inteligentes, sagazes, tem consciência dos estereótipos que representam e até mesmo das frequentes autorreferências de "Pânico" – "porcaria de metalinguagem", reclama um deles. Por fim, chega-se à cidadezinha de Woodsboro e nem parece que uma década ficou para trás. O universo criado pelo diretor Wes Craven, que nunca mais fez nada que preste, está lá, intacto. A famosa voz de Roger L. Jackson, responsável por dar vida ao assassino Ghostface, também.


Após anos de trauma e fuga, a heroína Sidney Prescott (Neve Campbell) está em Woodsboro para encerrar a turnê de divulgação de um livro de auto-ajuda campeão de vendas, em que conta como deu a volta por cima. Seu sucesso provoca o ciúme da repórter Gale Weathers (Courteney Cox, esticadíssima), enfim casada com o xerife Dewey (David Arquette) – está aí a trinca de sobreviventes dos filmes anteriores. Acontece que os amigos da adolescente Jill (Emma Roberts), prima de Sidney, começam a ser mortos e, aos trancos, a turma junta os pontinhos para descobrir que alguém está tentando superar os assassinatos do "Pânico" original. Irritada com a nova onda de crimes, a população e a própria família de Sidney a acusam de ser um "anjo da morte". Está instaurado o frágil drama de "Pânico 4".
Os tempos são os outros, e o filme tira graça disso. O maníaco deixa mensagens no Facebook, todos os personagens – todos – têm seu iPhone e há uma relação forte com a geração web 2.0, ávida por vídeos e informação em tempo real. Isso prova que não foram só os anos que passaram. Junto com os fãs antigos, uma nova geração inteira está pronta para consumir a franquia e, da mesma forma, tem total consciência, talvez até mais, dos truques dos filmes de terror. A solução encontrada por Craven e Williamson foi vestir os clichês sem qualquer vergonha e o resultado é quase um pastiche. As risadas, aí, saem com facilidade.

Antes de morrer em Pânico 3, Jenny McCarthy reclama que não tem como decorar as suas falas se elas são reescritas a cada 15 minutos. A essa altura da série do roteirista Kevin Williamson e do diretor Wes Craven, as indefinições do roteiro já tinham virado piada interna. Em entrevistas, Courteney Cox diz que o único tranquilo de fazer mesmo, com texto fechado antes das filmagens, foi o primeiro Pânico.


Dá pra perceber que uma produção passou por mudanças de última hora quando as fotos de divulgação mostram cenas que não estão no filme (como esta, esta e esta). No caso de Pânico 4 (Scream 4), Williamson brigou com os produtores, foi brevemente substituído por Ehren Kruger (que havia dado o tom mais apatetado do terceiro filme) e mesmo Craven escreveu algumas partes.


No fim, como por milagre, sempre sai algo coeso. Ainda que seu trabalho tenha sido modificado ao longo de Pânico 4, a volta de Williamson aos roteiros (Kruger assinou o terceiro sozinho) recoloca a franquia no rumo dos dois primeiros: enquanto Craven manipula visualmente as expectativas do terror, o roteirista faz piada metalinguística e - sua especialidade lapidada por anos de Dawson's Creek - escreve diálogos críveis para personagens adolescentes.


De resto, é só questão de tirar a poeira do whodunit, cujas peças têm arranjo mais que conhecido. A trama se passa dez anos depois do terceiro Pânico, com Sidney (Neve Campbell) retornando a Woodsboro para promover um livro de auto-ajuda. A personagem continua naquela chave trágica bem trabalhada no segundo filme. Agora, os adolescentes de Woodsboro a chamam de Anjo da Morte. Eles já assistiram aos sete longas da franquia caça-níquel Stab (os filmes dentro dos filmes) e sabem que ao redor de Sidney todo mundo é esfaqueado em algum momento.


É irônico que toda a campanha de divulgação do filme fale em "nova década e novas regras", porque, no fundo, Pânico não muda em nada. Ghostface continua tendo uma mira péssima - a "facada no ombro", como tudo, é repetida até virar piada autoreferente - e Dewey (David Arquette), que tem uma mira pior, nunca se dá ao trabalho de perseguir o maníaco, embora não esteja mancando mais. Aliás, Arquette visivelmente sofreu com a instabilidade do roteiro. Ele passa meio filme sem saber para onde vai sua viatura.


As tais novas regras só se aplicam ao motif do assassino. Os primeiros filmes faziam graça, diziam que nem todo maníaco precisa de motivos, mas o fato é que a franquia sempre os dá. Talvez o motif de Pânico 4 seja o mais consistente da série - está em sintonia com a "nova década", em que "o sadismo é a nova sanidade", e não parece solto no ar, como o motivo de Micky em Pânico 2.


Sadismo, de qualquer forma, sempre foi elemento essencial na franquia. Craven reinventou o medo em A Hora do Pesadelo, mas a série Pânico lida muito mais com a expectativa do susto - com toda a comicidade que isso implica, neste caso - do que com o medo. Repare, por exemplo, que raramente a câmera nos coloca no ponto de vista subjetivo de Ghostface. É uma das regras do gênero pós-Halloween (aquelas câmeras em primeira pessoa, tremidas atrás do arbusto), mas Craven prefere a câmera objetiva. É o sádico que não se envolve.


No fundo, talvez seja isso que garanta a longevidade da série. É um senso de espetáculo primitivo, universal, atemporal e principalmente inofensivo, como aquelas perseguições de Scooby-Doo no corredor cheio de portas: ficamos só esperando para ver se o maníaco aparece pela da frente, do fundo, ou de ambas. Aliás, a profusão de celulares amplifica esse jogo - talvez seja a contribuição mais significativa da nova década.



O xerife Dewey nunca esteve tão pateta e a polícia, o triunfo da incompetência. O ingrediente "gore", a sanguinolência, está intensificada. Os personagens de "Pânico" sabem muito bem que não é inteligente andar sozinho com um assassino à solta e muito menos sair de dentro do carro numa garagem deserta e suspeita, só que agora eles fazem isso com uma inocência incrível. É o pastelão, portanto, ainda mais evidente no desfecho, digno de um final de episódio de "Scooby Doo" e com uma lição de moral medonha.


Fica difícil tomar um susto ou levar as mortes a sério e aí até fazem sentido os fanáticos pela ficção "Stab", que assistem aos filmes torcendo para Ghostface, vibrando com uma faca de plástico na mão – a opressão, o medo, dão lugar à festa, ao "terrir" consagrado por "Todo Mundo Quase Morto". Ainda mais que a autorreferência, marca registrada da franquia, nessas alturas já está no nível do puro deboche. "Pânico 4" é divertido? Sim, não há dúvida. Só não espere um filme de terror, e sim a comédia do ano.

Onze longos e sangrentos anos. Foi o tempo que o público teve que esperar até que Wes Craven recobrasse o ânimo – e recebesse uma proposta polpuda o bastante – para retomar sua franquia “Pânico”, que tanto fez a alegria da galera lá pelo fim dos anos 1990. E se você é da turma que adorava ver Sidney quase-morrendo, enquanto dava uns berros no cinema, pode comprar a pipoca e se jogar: “Pânico 4″ deve compensar a espera.


Craven é espertinho. Vamos admitir: o cara revolucionou o gênero suspense/terror com vários clássicos – “Aniversário Macabro” (1972), “Quadrilha de Sádicos” (1977), “A Hora do Pesadelo” (1984) ,mas causou seu maior impacto com o primeiro “Pânico” (1996). E fez isso de uma forma bem divertida: primeiro, retirou do filme todo o aspecto trash que era imperativo em produções que iam da série “Sexta-Feira 13” até coisas como “A Volta dos Mortos-Vivos” (1985).

Não que o trash fosse ruim. Mas era meio indigesto pra um público que, até então, ia ao cinema pra ver “O Rei Leão” e “Gasparzinho”. Foi preciso menos intestinos de mentirinha e mais sustos de verdade, além de uma produção minimamente cuidadosa, pra fazer tudo parecer bem feitinho. E deu certo. “Pânico” virou filme que lotava cinemas de shopping centers – bem diferente da maioria de seus companheiros de gênero dos anos 90.


Aí veio a segunda sacada: sabendo que um assassino vestido com uma capa e uma máscara era algo um tanto ridículo, principalmente em se tratando de um assassino cuja arma principal é um faca, Craven e seu roteirista, Kevin Williamson (criador das séries “Dawson’s Creek” e “The Vampire Diaries”), fizeram como ele e vestiram a carapuça, assumindo esse ridículo. Fizeram de “Pânico” um “Shrek” dos filmes assustadores – muito antes de “Shrek” existir. E desde que a nouvelle vague ensinou Hollywood a brincar com gêneros, foram poucas as vezes que isso deu tanto certo quanto na (até então) trilogia “Pânico”.




A metalinguagem foi tão bem sucedida que passou da simples referência para uma trama em que há literalmente a produção de um filme – o mote do roteiro de “Pânico 3″. Tudo isso numa série em que o assassino faz questão de perguntar às vítimas: “Qual o seu filme assustador predileto?”

Só que “Pânico 3″, em 2000, parecia ser o fim da série. O próprio Wes Craven afirmou veementemente que não faria continuações. Até que no ano passado surgiram os rumores: “Pânico 4″ estava sendo produzido. E o desafio era grande: há 11 anos, a franquia era o supra-sumo em seu gênero mas, agora, depois das adaptações do terror japonês, da série “Jogos Mortais” e da Internet (nem DVD existia direito quando o primeiro “Pânico” chegou às telonas!), a coisa seria bem diferente. Principalmente se levarmos em conta que a franquia “Todo Mundo em Pânico”, sátira escrachada baseada nos filmes de Craven, tornou-se tão famosa quanto os próprios filmes. Ou mais.

Pois bem. Craven manteve-se fiel à sua fórmula e, mais uma vez, assumiu o ridículo, por assim dizer, do que estava fazendo. Como um dos personagens diz: “A tragédia de uma geração é a piada da geração seguinte”. E hoje tem marmelada? Tem sim, senhor! O filme já abre criticando seus “concorrentes” e deixando claro a que veio: o bom e velho “Pânico” está de volta. E, se ele não é seu filme assustador predileto, vai fazer de tudo para ser, alternando cenas genuinamente desesperadoras e apreensivas com momentos constrangedoramente absurdos.

É preciso ter pelo menos uma pequena noção dos filmes anteriores para entender tudo que acontece em “Pânico 4″. Sidney Prescott (a mesma Neve Campbell do primeiro, segundo e terceiro filmes) volta à Woodsboro, sua cidade natal, para lançar o livro em que conta como sobreviveu à tragédia que matou basicamente todo mundo que ela conhecia quando jovem. Além dela, sobraram sua ex-inimiga Gale (Coutney Cox) e o agora xerife Dewey (David Arquette).
E é claro que se Sidney volta, um novo assassino vem atrás, e daí pra frente não é preciso conhecer a franquia para aproveitar: é o típico filme de serial killer, no estilo eternizado, justamente, pela série “Pânico”.

Para quem sente saudade dos anos 1990, a fotografia de baixa profundidade de campo e iluminação sombria, além da falta de filtros na contra-luz, vai trazer uma sensação nostálgica de estar assistindo ao filme num VHS, como é bem provável que você tenha feito em algumas das três primeiras versões. Mas pára por aí.
Como diz o slogan do filme, “Nova década, novas regras”. E dá-lhe clichês fresquinhos a serem explorados, indo da câmera-amadora-na-mão até o filme-dentro-do-filme, passando por uma piadinha tão boa quanto infame com Robert Rodriguez.

“Pânico 4″ vem para revitalizar e integrar uma série que – quem diria! – virou cult. Mérito de Craven e Williamson, por refrescarem o gênero que se propuseram a trabalhar, dando-lhe nova cara. Mas também vem para divertir, deixando o público pra cima até com a trilha dos créditos finais, mesmo sendo um filme de terror sobre assassinatos. Mérito de seus “concorrentes” de gênero, que, no fim das contas, só servem mesmo para chacota.

Pânico foi o responsável por resgatar a cultura terror adolescente, com uma linguagem jovem e cinéfila; Wes Craven e Kevin Williamson criaram um novo universo cinematográfico explorando a metalinguagem até a última bitola. Suas tramas e diálogos, têm personagens antenados nos longas de terror de sucesso. Mais ou menos dez anos depois do último; eles retornam, muito mais metalingüísticos e sarcásticos.

Pânico 4 é – definitivamente – o mais fresco da franquia. Craven e Williamson adaptaram para a geração 2000. Sim, de 96 pra cá muita coisa mudou. A fórmula é a mesma; mas os diálogos… Se nos anos 90 eles conseguiam conversar com os jovens , em 2011 eles estão twitando com eles. Esta nova produção explora todos os avanços tecnológicos e da cultura pop dos últimos anos, podendo conquistar novos fãs pra franquia (se você foi fã de Pânico, deve ter seus vinte e tantos anos – beirando os 30). Explorando o facebook, webcams, a franquia Premonição, Bruce Willis e muitos outros. Além disto, o fascínio pelo terror continua, onde prevêem os próximos acontecimentos; como eles já passaram por estes 3x, fazem piadas com as circunstâncias.

Como nos anteriores, STAB (filme dentro do filme, sobre os acontecimentos) se faz presente, mas agora está em sua sétima franquia; é quando é comparado a uma outra franquia interminável: Jogos Mortais. As brincadeiras acontecem em todo momento, trazendo mais frescor e tirando o peso por conta da violência. A relação entre remake e original também é alvo de discussão, sendo pontuado os acontecimentos pertinentes e a trajetória de um serial killer em filmes de terror (seria um alter ego do roteirista, ensinando os jovens cineastas a fazerem filmes?).

Pânico 4 não envelheceu com seus fãs, ele rejuvenesceu ; podendo conquistar muitos outros. A interminável metalinguagem, referências à cultura pop, surpresas no enredo e discussão do comportamento dos jovens e seus modismos deram à franquia mais jovialidade e humor. No final de tudo, Pânico 4 é uma grande brincadeira e homenagem aos filmes do gênero; tendo se adaptado a uma nova era, ele reflete o quanto a atitude dos jovens mudaram nas últimas décadas.

A trama se passa dez anos depois do terceiro longa, quando a perseguida e traumatizada Sidney Prescott (Neve Campbell) volta a Woodsboro, cenário do primeiro longa, para lançar sua autobiografia, um Best-seller pré-anunciado pela editora que a contratou.

O retorno do Anjo da Morte - como ela é conhecida na cidade - torna-se motivo para uma série de novos assassinatos brutais a adolescentes. E é natural que muita gente fique empolgada num cenário onde o vizinho era o assunto mais interessante até então.

Quem não parece gostar muito, além de Sidney, é claro, é o policial Dewey (David Arquette), agora xerife, nada satisfeito em ter que lidar com mais um maníaco aterrorizando seu pequeno povoado. Somente sua mulher, a ex-jornalista Gale Weathers-Riley (Courteney Cox) - em mais uma atuação que mistura canastrice com competência técnica - gosta da história, afinal, ela, que deixou a carreira jornalística para se dedicar a livros de terror de baixo potencial rentável, está em crise criativa. E nada mais apropriado do que o frescor de um novo massacre para que ela volte aos velhos hábitos de desafiar autoridades policiais, mandar todo mundo praquele lugar e se colocar em perigo em busca de seus 15 minutos de fama.

O novo núcleo adolescente, liderado por Jill (Emma Roberts), prima de Sidney, tem uma estrela própria, o que faz com que a participação do trio principal seja cada vez menos necessária - e está aí o fôlego, se for o caso, para uma nova trilogia.

Sidney (Neve Campbell) começa a conseguir superar os traumas do passado lançando um livro de memórias, mas ainda é perseguida pelas lembranças. Essa é, em linhas gerais, a história de "Pânico 4", filme que estreia nesta sexta-feira (15) e dá prosseguimento à franquia, mais de dez anos depois do lançamento de "Pânico 3", em 2000.
Cercada de mistérios pelo estúdio norte-americano produtor do filme  - quem acompanhou a sessão para a imprensa teve de assinar um termo em que se compromete a não revelar o final - o filme mostra Sidney percebendo a cada dia que mais e mais jovens conhecem sua história, mais por meio da série de filmes "Stab" do que pela série de livros da ex-jornalista Gale Weathers (Courtney Cox).
Quando Sidney volta à sua cidadezinha para uma tarde de autógrafos, crimes acontecem e colocam em risco a vida dos jovens locais. Mais do que encenar as mortes do primeiro "Stab"  - e por tabela do "Pânico" original - essa matança reinventa os crimes. Ou, como os personagens insistem em dizer: novas regras.
A partir daí, essa nova empreitada do diretor Wes Craven - novamente roteirizado por Kevin Williamson, também autor da trilogia original - segue a cartilha que a série estabeleceu.
A diferença da série "Pânico" para os demais filmes está em que esses não se levam a sério. E quando um personagem diz "Isto não é uma comédia, é um filme de terror", ele mesmo está subvertendo sua frase. Esta é, sim, uma comédia regada a sangue.
É tanto sangue, aliás, que a partir de um momento perde-se a sensibilidade, não nos damos conta de que o que está em jogo são vidas, na tela, é claro.
"Pânico 4" abre com uma série de gags que são engraçadas e sagazes, talvez um tanto demais, pois custa para o filme se reencontrar novamente. Demora para que a narrativa entre nos eixos e prove que não é apenas uma refilmagem disfarçada, mas tem algo de novo a acrescentar.
E como tem! Nesta última década, a juventude mudou, especialmente a forma como se comunicam e, mais do que isso, o que comunicam. Vivemos na era do excesso de informação - o que resulta num enorme volume de informação desnecessária.
A rede social
Esqueça "A rede social" - "Pânico 4" tem muito a dizer sobre a juventude conectada que envia vídeos, textos, posts, scraps e comentários de onde estiver. Essa é a doença contemporânea que Craven e Williamson tão bem levam à tela.
"Não quero ter amigos, quero ter fãs", diz uma personagem ávida por se tornar uma celebridade, não importa a que preço.
"Pânico 4" também pode ser uma vingancinha pessoal de Craven, cujo "A hora do pesadelo" foi destruído num remake infame lançado no ano passado. E ele não está sozinho.
Quando uma personagem enumera uma série de refilmagens do gênero, nos damos conta de como o cinema atual é capaz de destruir clássicos  - independente de seu tamanho, seja um Hitchcock ou mesmo um trash com algum status.
É um pouco cedo para entender tudo o que "Pânico 4" tem a dizer, mostrar e radiografar.
Talvez seja uma obra original, digna de entrar para o cânone por retratar bem uma época e uma geração. Mas também pode ser um grande suspiro recheado de ar, que daqui a algumas décadas, ironicamente, será tema de um remake. Só o tempo irá dizer.

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